
A ilusão, afirmam
os pesquisadores, é determinada pela interação de regiões cerebrais sob a influência
da dopamina. Ela está profundamente ligada à evolução humana e atinge a maioria
dos indivíduos. A pesquisa foi divulgada nesta segunda-feira (25) no site da
"PNAS", a publicação da Academia Nacional de Ciências dos EUA. Entre
as instituições responsáveis pelo estudo estão a Agência de Ciência e
Tecnologia do Japão e a Escola de Medicina da Universidade Stanford, nos EUA.
A dopamina,
neurotransmissor ligado à sensação de bem-estar e prazer, tem papel de
"regular" o estado de "ilusão de superioridade", segundo os
cientistas. Eles descobriram que a substância "modula" as interações
entre duas áreas do cérebro - o córtex frontal e o neoestriado.
"A conexão
funcional entre o córtex frontal e o neoestriado" determina os níveis de
"ilusão de superioridade", dizem os pesquisadores no estudo.
"Nossa descoberta ajuda a entender como este aspecto essencial da mente
humana é biologicamente determinado, e a identificar alvos neurológicos e
moleculares para o tratamento da depressão."
Para os
cientistas, a descoberta é importante para estudos futuros no combate à
depressão. Pensamentos negativos sobre si mesmo são características do estado
depressivo, e a ideia de sentir-se acima da média, em níveis moderados, ajuda
na saúde mental.
Fonte: G1
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